TRATAMENTO PARA RINITE ALÉRGICA NO RJ

Apesar de ser a mais comum, nem toda a rinite é alérgica. São vários os tipos de rinite e, para um tratamento adequado, é fundamental ter o diagnóstico correto que trate a causa e não apenas os sintomas.

A rinite alérgica é comum?

A rinite alérgica é muito comum, muito mais do que se imagina. Cerca de 20% a 40% de toda a população brasileira tem rinite, sendo cada vez mais frequente em crianças e jovens.



PRINCIPAIS DÚVIDAS NA CLÍNICA SOBRE TRATAMENTOS DE RINITE ALÉRGICA NO RJ

Apesar de muito comum na população brasileira, a rinite alérgica ainda causa muitas dúvidas entre os pacientes. Vamos esclarecer as principais dúvidas para ajudar você a investigar o seu caso e saber qual o melhor momento de procurar um médico alergologista no Rio de Janeiro.

Tenho rinite alérgica. Posso ter outras doenças alérgicas?

Quem tem rinite alérgica pode sim ter outras alergias ao longo da vida. A própria rinite pode desencadear outras doenças, como sinusite, otite, tosse, dor de cabeça, fadiga, irritabilidade, dores de garganta recorrentes, distúrbios do sono e diminuição do rendimento na escola ou trabalho.

Como diagnosticar outros tipos de rinite e quais são elas?

Para os outros tipos de rinite existem outros tipos de diagnósticos, baseados, principalmente, na história clínica do paciente. Por isso a consulta é de fundamental importância, já que uma avaliação bem conduzida pode ser suficiente para o diagnóstico. Em casos específicos, o médico pode solicitar videoendoscopia nasal, tomografia computadorizada e exames laboratoriais.

OK! TENHO RINITE ALÉRGICA... E AGORA?

Agora que você já recebeu o diagnóstico de rinite, precisa saber quais são os tratamentos, contraindicações e ações para seguir em seu cotidiano e amenizar os sintomas. Primeiro, saiba que o tratamento ocorre em três pilares: controle do ambiente, medicação e imunoterapia. Cada um tem suma importância para melhorar a qualidade de vida do alérgico.

O uso de medicamentos é parte fundamental no controle dos sintomas da rinite alérgica. Atenção porque os medicamentos atuam no controle de sintomas, não da cura. Os remédios controlam o processo inflamatório diminuindo os sintomas, mas não atuam na causa da rinite. Quem faz isso é a imunoterapia.

A composição simples de água e sal pode melhorar em até 30% os sintomas da rinite. Não tem efeitos colaterais e tem baixo custo. A lavagem do nariz com soro fisiológico deve ser rotina na vida de um alérgico.

Corticóide nasal

O corticóide nasal é o principal medicamento no tratamento da rinite alérgica. É seguro e melhora todos os sintomas da rinite, sendo prescrito com frequência pelo médico alergista. Também é eficaz no alívio dos sintomas da asma e da conjuntivite alérgica, podendo obter o efeito máximo em até duas semanas.

Em comprimidos ou xarope, o efeito dos antialérgicos é rápido, inibindo espirros, coceira e coriza em alguns minutos. São seguros porque não contém corticoide, mas as fórmulas mais antigas podem causar sonolência. Já existem diversas fórmulas mais modernas, de segunda geração, que não possuem esse efeito adverso, por isso são mais indicados.

Antileucotrienos

Eficientes para rinite e asma inibindo um grupo de moléculas inflamatórias. São menos eficientes do que os corticoides nasais, por isso, geralmente são uma segunda opção de tratamento ou usados associados a outros medicamentos.

Têm uma série de efeitos colaterais a longo prazo, por isso seu uso é indicado por curtos períodos de tempo, entre cinco a sete dias. Melhoram rapidamente todos os sintomas.

Cromonas

Uma alternativa aos corticoides nasais são os cromonas. Entretanto, seu efeito nos sintomas de rinite é bastante discreto e precisa ser usado quatro vezes ao dia, perdendo no quesito praticidade.

Os famosos neosoro ou aturgil. Melhoram o sintoma de nariz entupido, porém brevemente, O uso prolongado causa dependência e efeito rebote.

A imunoterapia é o único tratamento que muda a evolução natural da doença, atuando na causa e não apenas nos sintomas. Pequenas doses do alérgeno são aplicadas no paciente aumentando as doses progressivamente, o que leva à diminuição da alergia. O tratamento é tradicional, aplicado há mais de 100 anos.

Imunoterapia subcutanea (vacina de alergia)

A forma clássica do tratamento, que consiste na aplicação da  vacina com injeções bem pequenas. Normalmente inicia com vacinas semanais e aos poucos vai espaçando até vacinas mensais. As vacinas são, praticamente, indolor e tem a praticidade da manutenção ser apenas de uma vacina por mês. Indicada para a maioria dos adultos e crianças colaborativas

Imunoterapia sublingual

É uma vacina por meio de gotas aplicadas sob a língua. Funciona da seguinte forma: o paciente recebe três gotas todos os dias e deve segurá-las por um minuto, tempo necessário para os vasos sublinguais absorverem a substância. Não tem agulha, entretanto, é menos prática por precisar ser aplicada diariamente durante todo o tratamento. Se feito de forma correta e sem pular nenhuma dose, ambas as formas de imunoterapia têm ótimos resultados.